quinta-feira, setembro 16, 2004

Parabéns!!

Parabéns a você,
nesta data querida,
muitas felicidades,
muitos anos dee vviiiidddaaa!!!

Parabéns Raquel!!!

lila

domingo, setembro 12, 2004

O Amor...

No amor, não possuímos ninguém, nem mesmo o próprio amor.
Os sentimentos atraiçoam-nos... O certo torna-se incerto... O possuído esvai-se...
Oh! E que erro atroz prender o amor, prender o amado, de tanto amor que se tem...
Apercebi-me que estava a aprisionar um pássaro, a tirar-lhe a liberdade que o faz ser quem é, a tirar-lhe o brilho do voo, o brilho das penas, o brilho do movimento. Apercebi-me que ao aprisionar o pássaro, este estava a morrer lentamente, e toda a essência que nos unia morria com ele.
Serei capaz de abrir a gaiola para dar-lhe vida?
Irei a tempo dele recuperar o brilho no voo?
Só sei que se não o fizer perco-o para sempre e assim me perderei também.

Que eu seja capaz de me despir destas folhas velhas, para que uma nova primavera se revele na minha vida.

P.S.:Obrigada Paula, deste-me a mais perfeita explicação sobre o Outono da vida. Que assim seja.

lila


sábado, setembro 11, 2004

A Biologia do outono

A melancolia do Outono, pode ser transformada pela beleza das magnífcas folhas, que se transformam, ganham outra cor, pintam a paisagem, despem as arvores...mas tudo isto acontece com por uma causa maior...a sobrevivência da arvore...que assim gere melhor a sua energia...e...se prepara para aos primeiros raios de sol....fazer despontar novas folhas.
Por tudo isto...amiguinhas...vejam a melancolia do outono pelo lado mais bonito...vão-se as folhas...ficam-se os ramos:)


P.S.- Deixei chegar à ponta dos dedos o meu lado biológico e pronto...saiu isto...
beijos

Paula

terça-feira, setembro 07, 2004

Estou numa melancolia de um Outono antecipado.

Joana

segunda-feira, setembro 06, 2004

Paulo Coelho respondeu-me!!
Escrevi-lhe sem acreditar que me ía responder. Escrevi-lhe por acaso, porque por engano fui dar a uma caixa de mensagens do seu site. Escrevi-lhe só a agradecer o que tem feito por mim... e pensei, quantos lhe dirão isso... por isso, pensei que as minhas palavras se iriam perder entre outras....
Mas o meu mestre espiritual respondeu-me!!...

Lila

O Eterno Retorno

Quando cheguei a Braga e olhei o "primeiro esquerdo" uma tristeza varreu-me a alma. Não poder entrar, não poder olhar, não poder contar com aquela família que lá me esperava todos os domingos à noite. Só a certeza de que nada será como antes. Nada.
Quando entrei na minha suposta nova casa, só tive vontade de fugir. Tudo me parecia feio. Tudo me parecia cheirar mal. Não havia espaço para mim e para as minhas coisas. Não conseguia respirar. Vontade de fugir. E fugi.
E logo vem a sensação de que Deus escreve torto por linhas direitas. Porque ao fugir, eu e a Ana encontrámos o nosso lugar. A tristeza continuou na alma, porque nada seria como antes, mas o corpo sentiu-se melhor naquele lugar. E.... que engraçado!! Parecia que ao ir para aquele lugar estávamos a fechar um ciclo!! Rés-do-chão. Quarto espaçoso com marquise. Sala só para mim e para a Ana (lembras-te, Ana?!). Mobiliário rustíco. Só eu e a Ana com a incerteza à nossa frente quanto a como vai ser, que colegas teremos... Parecia o nosso primeiro ano.
Início e fim a tocarem-se.
Meninas, como já sinto a vossa falta.
Ana, que tenhamos um ano feliz. Ainda bem que posso contar contigo, senão não sei como me aguentaria.

Lila

O Eterno Retorno

Quando cheguei a Braga e olhei o "primeiro esquerdo" uma tristeza varreu-me a alma. Não poder entrar, não poder olhar, não poder contar com aquela família que lá me esperava todos os domingos à noite. Só a certeza de que nada será como antes. Nada.
Quando entrei na minha suposta nova casa, só tive vontade de fugir. Tudo me parecia feio. Tudo me parecia cheirar mal. Não havia espaço para mim e para as minhas coisas. Não conseguia respirar. Vontade de fugir. E fugi.
E logo vem a sensação de que Deus escreve torto por linhas direitas. Porque ao fugir, eu e a Ana encontrámos o nosso lugar. A tristeza continuou na alma, porque nada seria como antes, mas o corpo sentiu-se melhor naquele lugar. E.... que engraçado!! Parecia que ao ir para aquele lugar estávamos a fechar um ciclo!! Rés-do-chão. Quarto espaçoso com marquise. Sala só para mim e para a Ana (lembras-te, Ana?!). Mobiliário rustíco. Só eu e a Ana com a incerteza à nossa frente quanto a como vai ser, que colegas teremos... Parecia o nosso primeiro ano.
Início e fim a tocarem-se.
Meninas, como já sinto a vossa falta.
Ana, que tenhamos um ano feliz. Ainda bem que posso contar contigo, senão não sei como me aguentaria.

Lila

quarta-feira, setembro 01, 2004

...Primeira impressao

Hoje foi o primeiro dia oficial de trabalho. Lá fui eu a ana e a raquel para a EB 2,3 de Lijó procurar a nossa aventura. A nossa orientadora foi muito fixe, as suas palavras abriram-nos os olhos para a nossa nova realidade.
A vontade é muita...agora resta arregaçar as mangas e esperar pelos alunos, eles são realmente o importante, porque é importante não esquecer eles são os mais importantes... não há ensino sem aprendizagem.

Beijos grandes para todas...com muitas saudades...e vontade de em breve estarmos juntas.



Paula

11 Minutos

Paulo Coelho entra na minha vida sem aviso prévio e varre-me o coração e a alma.
Mais uma vez... vida, amor, sabedoria, leveza... Obrigada Paulo Coelho, porque me fazes crescer, porque me fazes reencontrar, porque me mostras o Caminho, porque alimentas a minha alma... nunca me desiludiste. Nunca. Nem com o "11 minutos" que me fartaram de dizer que era um livro diferente. É. Tão diferente quanto magnífico. Tão diferente quanto único. Mas tão igual quanto a escrita bem discorrida que nos faz viajar até à última página. Tão igual quanto a leitura feita para a alma.
SEXO. Quantos de nós nascemos com vergonha do nosso corpo. Quantos de nós desenvolvemo-nos com preconceitos. Quantos de nós já sentiu culpa ou vergonha por um acto instintivo, sexual. Quantos homens saberão que a mulher não depende da penetração para ter um orgasmo. Quantos mulheres conhecem o seu corpo. Para quantos o sexo é apenas 11 minutos. Tudo à volta do sexo foi exposto e desenvolvido e ensinado (ou melhor, não ensinado) da forma errada. Por tudo o que de errado se fez com o sexo, hoje há sexo deliberado com qualquer um, gravidez indesejada e interrompida, delinquências, violações, pedófilos, prostituição.............................................................................................................
SEXO. É quando os corpos conseguem de forma esplenderosamente perfeita (reparem como nos encaixamos!) unir almas. É a celebração do amor. É via de prazer, de alegria, de dança sagrada, de felicidade. É tão maravilhoso que a partir dele 1+1 é igual a 3! Nós através do sexo criámos vida! Somos deuses!
Paulo Coelho mostra a essência do sexo, mostra o que existe para além dos 11 minutos, despe o homem e a mulher no que eles têm de belo.
Sinto-me outra mulher.
Como seria bom que a humanidade percebesse isso...
Um dia, espero saber mostrar aos meus filhos a beleza dos nossos corpos, do fazer amor, do casamento entre corpo e alma.

P.S.: Paulo Coelho acontece-me. No momento certo. Num momento mágico.
Conversas com Deus juntou-se-lhe magicamente. Tudo perfeito. Tudo em harmonia.

Lila

Queridas amigas,

Regressei das minhas longas férias. Estive em Normandia, a pisar a terra e a ver o mar onde os americanos desenbarcaram à 60 anos atrás (o dia D), aquando a II Guerra Mundial; a visitar cidades que ficaram completamente destruídas com a guerra, onde as únicas construções que têm mais de 60 anos estam marcadas pelos bombardeios. É simplesmente impressionante!Confesso que não sabia que existiam tais vestígios da guerra. Muros e casas atingidas com os buracos das balas. Plataformas no mar onde navios com mercadorias e blindados americanos desenbarcavam. Bunkers e outras construções ao longo de toda a costa, por cima de todas as falésias, por onde os alemães faziam a sua defesa. Terra com covas largas e fundas das bombas que ali caíram (dizia-se que aqueles lugares eram verdadeiros santuários, pelos mortos que alí deviam estar enterrados). Museus com as roupas e utensílios que os soldados usavam, com as artilharias, carros de guerra, aviões, pontes... as cartas que escreviam aos pais e às amadas. Foi comovente ver tudo isso. Pela primeira vez, a guerra deixou de ser para mim um livro de história e senti um cheiro do que foi... eu com os pés numa costa, junto de bunkers alemães e à minha frente o mar, onde eu sabia que americanos chegavam de barco e lançavam-se ao mar... haveria esperança?! Meu Deus... eles saíam dos barcos para morrer, não havia outra alternativa. "Carne para canhão".
Depois de todas estas emoções, apeteceu-me chorar quando vi veteranos da guerra ao vivo!! Homens cheios de rugas, com memórias únicas incapazes de serem descritas ou sentidas por qualquer um de nós. Senti-me arrepiada... que Homens!! Como é possível viver com tais memórias... homens que lançaram-se à morte, homens que viram todos os companheiros a morrer, homens que lutaram por nós, pela humanidade!!
O cemitério americano... Paz! Serenidade! Beleza! E por mais palavras que tente arranjar, não consigo descrever o que senti. Todos aqueles que ali estavam, todos foram Homens de uma força e coragem inimaginável.
Quando cheguei a casa, quiz ver "O resgate do soldado Ryan"... o filme mostra exactamente o que eu imaginei e senti quando pisei as praias da Normandia...

Enfim, uma viagem emocionante.

Joana,
cada dia que passava, pensava nos lugares que estarias a percorrer no Caminho. Quando recebi a tua mensagem, senti que eras tu... estava à tua espera. Fico muito feliz pelo Caminho te ter sido tão delicioso, tão mágico. Feliz por me recordares que o Caminho é mesmo especial.
Tenho pena de não ter estado contigo antes de regressares à Holanda... mas sinto a tua presença e amizade e isso é o que importa. Espero ansiosamente a tua carta... Obrigada pelas vieiras que um dia farás chegar às minhas mãos... Que o regresso à Holanda seja cheio de felicidade.

Anitas, Quel e Paula,
Hoje começa uma nove etapa da vossa vida. Um sonho a transformar-se em realidade. Que tenham um feliz estágio. Repito as palavras da Joana... como gostaria de estar na primeira fila a assistir a uma aula vossa! Será que se um dia eu fosse, davam por mim?! Não acham que passo por novita?! Oh, como o tempo passa! Cada dia que passo, é cada vez mais escassa a minha capacidade de "ver" o futuro... não me lembro de não ser estudante.... como será a vida depois?
Bem... espero ver-vos em breve, em Braga. Podemos sempre marcar um café ou um jantar, sim senhoras professoras??

Ana Filipa,
onde andas tu, sua marota? Nunca te vi por cá!

Beijinhos,
Lila

Amigas professoras,

Como eu gostaria de ter menos sete anos e sentar-me na primeira carteira da primeira fila. Como seria bom cheirar os apontamentos das professoras que durante tempos e espaços, souberam arrumar ideias para me educar. Como eu queria ser a primeira de todos os vossos receptores pela vida fora.
Queridas amigas, chegou o vosso Momento, aquele que treinaram todos estes anos desde o primeiro pensamento:
Eu quero ser professora

Aproveitem o vosso Momento e dias muito felizes. Como eu gostava de estar ao vosso lado. E estou.


Joana