quarta-feira, maio 26, 2004

E esta, hein?!?

Ontem cheguei do trabalho e o relógio já contava duas vezes duas horas. Entrei no prédio azul e olhei a caixa do correio. Nada. Olhei o escritório do Guido (o tutor) e pensei: Este gajo, meu, é um maluco, olha pros relógios que tem pregados na parede. Bem, aqui até podia usar a palavra que a Quel um dia me ensinou, brochados na parede, mas adiante. Continuei a caminhada até ao elevador sem antes olhar a mesa onde o Guido coloca todas as encomendas e lá estava uma, toda gira e que, por certo fez inveja o dia todo (desculpem, é inevitável!). Raquel Alves/ Joana Soares. Oh, a Quel e as suas ideias malucas (mal eu sabia que a encomenda continha ideias malucas assinadas também por mim)!! Fui directa ao quarto, sentei na cama do lado esquerdo (olha, que engraçado, a cama é do lado esquerdo!) e, mais uma vez de todas as vezes a Raquel consegue, mesmo de longe surpreender uma gaja, que por sorte não sofre de ataque cardíaco (por enquanto). Bem, sabes minha amiga, sou sofrêga nos momentos, não pude ler devagar as 21 páginas que me dedicas-te, nem abrir devagarinho a caixa, nem esperar pela manhã para pendurar a bolinha, nem nada! Devorei a caixa em uma hora e claro está, continua ao lado da cama, pronta a ser devorada até á última gota de sangue. Gostei de te saber e de saber das outras quatro que aqui também estão guardadas!
Também pensei: Não merecia tanto!
E, olhem como os meus dedos, infelizmente habituaram-se a este ritmo de escrita, a este bater de teclas, decidi criar algo especial. Se a vida passa por criar, então não faz mal que seja neste pequeno grande bicho do computador. Decidi criar um blog de nós as seis: Joana, Lila, Ana, Raquel, Paula, Ana Filipa. A. Filipa, para mim é inevitável, és Ana Filipa, assim entras-te no nosso primeiro-esquerdo.
Pensei no baptismo do blog e achei Primeiro-esquerdo uma aposta saudável. Que acham? O Homem desde sempre encontra modos de eternizar momentos e vidas, é um modo de nunca sairmos do nosso primeiro-esquerdo.
Como diz o mote do nosso lar, do nosso canto: Com uma ponte de saudade, estas meninas não se partem!

Joana

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