segunda-feira, outubro 31, 2005

Como é que se sabe que o amor já acabou?
Como é que se sabe que já demos tudo o que havia para dar?
Como é que se sabe que não estamos a deixar partir o amor da nossa vida?
Como é que se sabe que está na hora de tomar outra direcção?
Qual a fronteira entre o hábito/comodismo e o amor eterno? Entre laços de afecto que o tempo cria e não perde/vínculos que preenchem o que conhecemos de nós e o amor que dá lugar ao casamento, a uma morte doce, à razão do nosso ser?
Qual a fronteira entre uma guerra terminada e uma mera batalha combatida?

No caminho da vida não há setas amarelas... e o mais estranho é que foi a seguir setas amarelas que me desencaminhei...

Não sei mais o que sinto, e o que devo fazer... só sei que já lutei muito e está na hora de pensar se é tempo de baixar a espada.

Respostas procuram-se no Primeiro-Esquerdo... porque também sabem o que é o amor e porque já conhecem a minha história. E desta é de vez... porque a vida não espera e tenho "medo de permanecer imóvel".

Lila

4 Comentários:

Às 12:15 , Anonymous Anónimo disse...

Estive a pensar...e sabes, não acho que mudar de rumo, ou terminar um ciclo seja sinal de baixar a espada...a espada continua bem lá no alto, estamos sempre a lutar...:)boa sorte*

 
Às 01:25 , Anonymous Anónimo disse...

Não sou dona de nenhuma resposta, mas já trilhei alguns caminhos que te pressinto contornar… Deixo-te notas soltas de um Bolero que todos os dias desentorpeço - dançando-o…

…se o AMOR acabasse sentias as mãos frias e o coração empedernido!
…se tivesses dado tudo, e nada restasse, terias morrido e não haveria mais perguntas nem respostas!

O AMOR da nossa vida não partiria se, de facto o fosse, porque na fuga a dor da nossa dor fá-lo-ia voltar! E podemos seguir todas as direcções, mas uma só de cada vez, a hora e o caminho nunca são certos, a vontade e determinação é que deverá ser inequívoca!

O AMOR não se acomoda, nem se habitua, não existem fronteiras no AMOR! Viver um AMOR todos os dias da nossa vida implica entrega e dádiva mas, ao mesmo tempo, discernimento e clareza: cada dia se encarrega de trazer lutas novas, lesões novas, troféus novos: as mesmas dores e os mesmos risos de que somos feitos!

Finda a guerra o sentimento do guerreiro é de tranquilidade, morto ou vivo, tendo ganho ou perdido... não restam mais gritos, todos ecoaram até ao momento final... Finda a batalha, ainda geme o guerreiro, cura feridas, sara ânimos, tem esperança, tem fogo no coração e na voz... ainda há algo mais para gritar!

Querida Lila, que é da tua voz, que é do teu braço... Aquietaram-se serenamente à brisa de uma guerra feita ou ainda há um impulso que sobejas…

Tua Quel

 
Às 19:45 , Anonymous Anónimo disse...

...não sinto frio, sinto dor.
...ainda estou viva, tenho perguntas, ainda há respostas por encontrar.

...o amor da minha vida ainda não partiu, porque não força nem convicção para dizer Fim. Só choro. E a direcção que pomos em causa não é tomada com vontade e convicção.

...tenho de medir a ausência de dádiva e de entrega que caracteriza o amor, tenho de saber se sou capaz de sarar as novas lesões... mas de facto, minha querida Quel, não estou tranquila... restam-se gritos, feridas para sarar, algo pulsa no meu coração...

Obrigada

Tua Lila

 
Às 21:51 , Blogger diana disse...

"seis da tarde e ja está sol lá fora, fico só mais meia hora numa pétala de sono insolente..ah a graça do amor, já não vou trabalhar..."

é isto! eu sei :)

 

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