Queridas amigas,
Regressei das minhas longas férias. Estive em Normandia, a pisar a terra e a ver o mar onde os americanos desenbarcaram à 60 anos atrás (o dia D), aquando a II Guerra Mundial; a visitar cidades que ficaram completamente destruídas com a guerra, onde as únicas construções que têm mais de 60 anos estam marcadas pelos bombardeios. É simplesmente impressionante!Confesso que não sabia que existiam tais vestígios da guerra. Muros e casas atingidas com os buracos das balas. Plataformas no mar onde navios com mercadorias e blindados americanos desenbarcavam. Bunkers e outras construções ao longo de toda a costa, por cima de todas as falésias, por onde os alemães faziam a sua defesa. Terra com covas largas e fundas das bombas que ali caíram (dizia-se que aqueles lugares eram verdadeiros santuários, pelos mortos que alí deviam estar enterrados). Museus com as roupas e utensílios que os soldados usavam, com as artilharias, carros de guerra, aviões, pontes... as cartas que escreviam aos pais e às amadas. Foi comovente ver tudo isso. Pela primeira vez, a guerra deixou de ser para mim um livro de história e senti um cheiro do que foi... eu com os pés numa costa, junto de bunkers alemães e à minha frente o mar, onde eu sabia que americanos chegavam de barco e lançavam-se ao mar... haveria esperança?! Meu Deus... eles saíam dos barcos para morrer, não havia outra alternativa. "Carne para canhão".
Depois de todas estas emoções, apeteceu-me chorar quando vi veteranos da guerra ao vivo!! Homens cheios de rugas, com memórias únicas incapazes de serem descritas ou sentidas por qualquer um de nós. Senti-me arrepiada... que Homens!! Como é possível viver com tais memórias... homens que lançaram-se à morte, homens que viram todos os companheiros a morrer, homens que lutaram por nós, pela humanidade!!
O cemitério americano... Paz! Serenidade! Beleza! E por mais palavras que tente arranjar, não consigo descrever o que senti. Todos aqueles que ali estavam, todos foram Homens de uma força e coragem inimaginável.
Quando cheguei a casa, quiz ver "O resgate do soldado Ryan"... o filme mostra exactamente o que eu imaginei e senti quando pisei as praias da Normandia...
Enfim, uma viagem emocionante.
Joana,
cada dia que passava, pensava nos lugares que estarias a percorrer no Caminho. Quando recebi a tua mensagem, senti que eras tu... estava à tua espera. Fico muito feliz pelo Caminho te ter sido tão delicioso, tão mágico. Feliz por me recordares que o Caminho é mesmo especial.
Tenho pena de não ter estado contigo antes de regressares à Holanda... mas sinto a tua presença e amizade e isso é o que importa. Espero ansiosamente a tua carta... Obrigada pelas vieiras que um dia farás chegar às minhas mãos... Que o regresso à Holanda seja cheio de felicidade.
Anitas, Quel e Paula,
Hoje começa uma nove etapa da vossa vida. Um sonho a transformar-se em realidade. Que tenham um feliz estágio. Repito as palavras da Joana... como gostaria de estar na primeira fila a assistir a uma aula vossa! Será que se um dia eu fosse, davam por mim?! Não acham que passo por novita?! Oh, como o tempo passa! Cada dia que passo, é cada vez mais escassa a minha capacidade de "ver" o futuro... não me lembro de não ser estudante.... como será a vida depois?
Bem... espero ver-vos em breve, em Braga. Podemos sempre marcar um café ou um jantar, sim senhoras professoras??
Ana Filipa,
onde andas tu, sua marota? Nunca te vi por cá!
Beijinhos,
Lila
quarta-feira, setembro 01, 2004
Um lar suspenso sobre uma ponte, a ponte da saudade. Umas meninas mais de primeira que de esquerda. Umas meninas que não se partem, porque as mãos estão dadas e laços não se desfazem.
- Amigas professoras, Como eu gostaria de ter menos...
- Querido Santiago:
- Acho que só vou acreditar quando a perna direita i...
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