O abraço
Quando ouvi a tua voz do outro lado da linha, aconteceu quase como nos meus sonhos - aqueles que me perseguiram algumas noites. Sonhava que te encontrava ao acaso na rua... e era tão bom voltar a ver-te que todas as perguntas sem respostas, todas as mágoas sentidas e todo o tempo em silêncio deixavam de ter sentido, e abraçávamo-nos.
Foi algo que veio do interior do interior que me fez telefonar-te. Foi a vontade de te receber na minha nova casa, reunindo o que de mais importante tenho na amizade: o Primeiro-Esquerdo.
Foi bom receber a tua chamada de volta e ouvir a tua boa-disposição e falar-te sem a necessidade de questionar o passado e perceber que me percebes tão bem e sentir a vida e o Natal a correrem em mim. Estarei de braços abertos.
L.
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