domingo, setembro 12, 2004

O Amor...

No amor, não possuímos ninguém, nem mesmo o próprio amor.
Os sentimentos atraiçoam-nos... O certo torna-se incerto... O possuído esvai-se...
Oh! E que erro atroz prender o amor, prender o amado, de tanto amor que se tem...
Apercebi-me que estava a aprisionar um pássaro, a tirar-lhe a liberdade que o faz ser quem é, a tirar-lhe o brilho do voo, o brilho das penas, o brilho do movimento. Apercebi-me que ao aprisionar o pássaro, este estava a morrer lentamente, e toda a essência que nos unia morria com ele.
Serei capaz de abrir a gaiola para dar-lhe vida?
Irei a tempo dele recuperar o brilho no voo?
Só sei que se não o fizer perco-o para sempre e assim me perderei também.

Que eu seja capaz de me despir destas folhas velhas, para que uma nova primavera se revele na minha vida.

P.S.:Obrigada Paula, deste-me a mais perfeita explicação sobre o Outono da vida. Que assim seja.

lila


1 Comentários:

Às 14:55 , Blogger Joana M. Soares disse...

o ciclo da vida...as feiticeiras preparam-se no equinócio da primavera!

o Amor só pode ser liberdade...dlim dlam (isto é para mostrar felicidade na frase) :)

 

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