segunda-feira, setembro 06, 2004

O Eterno Retorno

Quando cheguei a Braga e olhei o "primeiro esquerdo" uma tristeza varreu-me a alma. Não poder entrar, não poder olhar, não poder contar com aquela família que lá me esperava todos os domingos à noite. Só a certeza de que nada será como antes. Nada.
Quando entrei na minha suposta nova casa, só tive vontade de fugir. Tudo me parecia feio. Tudo me parecia cheirar mal. Não havia espaço para mim e para as minhas coisas. Não conseguia respirar. Vontade de fugir. E fugi.
E logo vem a sensação de que Deus escreve torto por linhas direitas. Porque ao fugir, eu e a Ana encontrámos o nosso lugar. A tristeza continuou na alma, porque nada seria como antes, mas o corpo sentiu-se melhor naquele lugar. E.... que engraçado!! Parecia que ao ir para aquele lugar estávamos a fechar um ciclo!! Rés-do-chão. Quarto espaçoso com marquise. Sala só para mim e para a Ana (lembras-te, Ana?!). Mobiliário rustíco. Só eu e a Ana com a incerteza à nossa frente quanto a como vai ser, que colegas teremos... Parecia o nosso primeiro ano.
Início e fim a tocarem-se.
Meninas, como já sinto a vossa falta.
Ana, que tenhamos um ano feliz. Ainda bem que posso contar contigo, senão não sei como me aguentaria.

Lila

2 Comentários:

Às 17:03 , Anonymous Anónimo disse...

Sinto-me triste.

jo

 
Às 20:21 , Blogger primeiro-esquerdo disse...

Eu também Joana...
Sinto a tua falta...

 

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