segunda-feira, outubro 31, 2005

Como é que se sabe que o amor já acabou?
Como é que se sabe que já demos tudo o que havia para dar?
Como é que se sabe que não estamos a deixar partir o amor da nossa vida?
Como é que se sabe que está na hora de tomar outra direcção?
Qual a fronteira entre o hábito/comodismo e o amor eterno? Entre laços de afecto que o tempo cria e não perde/vínculos que preenchem o que conhecemos de nós e o amor que dá lugar ao casamento, a uma morte doce, à razão do nosso ser?
Qual a fronteira entre uma guerra terminada e uma mera batalha combatida?

No caminho da vida não há setas amarelas... e o mais estranho é que foi a seguir setas amarelas que me desencaminhei...

Não sei mais o que sinto, e o que devo fazer... só sei que já lutei muito e está na hora de pensar se é tempo de baixar a espada.

Respostas procuram-se no Primeiro-Esquerdo... porque também sabem o que é o amor e porque já conhecem a minha história. E desta é de vez... porque a vida não espera e tenho "medo de permanecer imóvel".

Lila

quinta-feira, outubro 27, 2005


Hoje chegou-me pelo correio algo muito especial... uma lata de tinta amarela...

Lila

segunda-feira, outubro 24, 2005

Memórias...

Finalmente... revisitei-te, abracei-te, cumpri o ritual... mas tudo teve um sabor diferente, um sabor distante de outros tempos... faltava-me os calções e as sandálias, a mochila e o cajado, o cansaço e os pés doridos, a "carga" da caminhada e o ar dos campos... faltava-me reconhecer-me como peregrina.
Mas na missa do peregrino, ao ver peregrinos carregados de mochilas levemente acastanhadas pelo pó do Caminho, ao ver como no longe vislumbravam outros caminhantes que os acompanharam na jornada, acenando com a mão, correndo ao alcance uns dos outros e abraçando-se, senti um enorme contentamento por saber que tudo permanece belo e misterioso como só os peregrinos de Santiago conseguem compreender... senti um enorme contentamento por me aperceber que as memórias que trago no coração não são uma ilusão... tudo aconteceu, tudo foi bem real...

Lila

Mais agradecimentos...

Ás minhas queridas amigas Paula, Ana Dias e Joana...

Têm a noção da importância que foi a partilha dos vossos conhecimentos?? Têm a noção que no dia que eu arranjar um emprego isso terá a vossa mão?? Muito obrigada pela ajuda, aconselhamento e presença neste momento de partida e luta, de desespero e sonho, de dilemas e confiança...
Procuro sempre as vossas palavras em cada passo que dou... habituada às conversas ocasionais que se davam diariamente no "primeiro-esquerdo"... E longe do espaço físico que nos aproximava, é tão bom sentir-vos nestes momentos carregados de incertezas e problemas existenciais...
...O espaço fez-nos criar laços que a distância não consegue desfazer... posso saber por onde ir, mas a alma anseia escutar-vos...

Lila

Agradecimentos

Ao Primeiro-Esquerdo... "lar" que deu um sentido maior à minha jornada por Braga. Obrigada por toda a amizade desinteressada, por acreditarem que sou capaz. Sem vocês, tudo teria sido mais difícil.

In Relatório de Estágio "A Comunicação no mundo da cortiça... um estágio no mundo da comunicação" (Liliana Magalhães)

sábado, outubro 22, 2005

Sorri

Sorri porque a cada segundo ultrapasso uma dificuldade, a cada instante vivo, a cada momento sou feliz

segunda-feira, outubro 17, 2005

Um último aplauso...

É engraçado como os holofotes nos ferem a vista, nos tiram espaço ao olhar e até ao pensamento! Agora, que desceu o pano, e nos sentamos na plateia, reconheço melhor o nosso estrelado de luz e sombra... e antevejo tantos mais.
Enquanto estamos sobre o palco, a cena corre, os actores e actrizes cumprem os seus papéis: o argumento prossegue... e assim segue a Vida!
Cinco anos de palco, de uma cena que todos os dias improvisámos e criámos, recriando um papel que foi sempre o mesmo e sempre mudando: académico, sonhador, universitário, boémio, andarilho de serenatas e amores, capas negras e casacas de couro envelhecido, kispos colados aos ossos, lágrimas de riso e pranto, gritaria de sono e espanto de quem não mede a vida às horas e nunca as sente chegar com a madrugada... Cumprimos um papel das nossas Vidas!
As feras que fomos, partilhando a mesma jaula, estão finalmente soltas... De garras, mais que nunca afiadas! E a Vida espera por nós, sempre esperou: paciente e calculista, olhando de longe o nosso gesto de imberbe... Por fim, nos tomou as mãos e moldou cada corno retorcido com que a usamos enfrentar no primeiro momento... Até que, sem dor, nos entregámos enfim, todas nós, à saga para a qual tanto representámos... e, ainda em momento de aplauso, rosas nas mãos sangradas do choque eléctrico com a realidade, nos confrontamos com mais um cenário e enredo, novo ciclo de espectáculos.
Nos esperam e espreitam, de novo, os holofotes, prontos para silvar os nossos olhos, que mais tarde abençoarão novo descer de pano, novo término e começo de Vida, num ciclo consumado… Mais outra Vida, outro argumento, outro aplauso e outro descer de pano - com mãos sempre sangrando de choques que se somarão até que se tornem simples tremores experientes desse momento em que mudam de direcção as linhas que temos traçadas, ou não, nas palmas das mãos …

Um aplauso meu para todas vocês!
Vossa Quel

quinta-feira, outubro 13, 2005

Gostei muito do dia de ontem. Gosto muito de nós.

J

quarta-feira, outubro 12, 2005

ao sabor da fruta...

entre fruta e gelado a familia reuniu-se...momentos, fotografias...troca de prendas...ceia de Natal...
a todas o meu sorriso e o meu obrigada :)

P

sexta-feira, outubro 07, 2005

Nostalgias e Ansiedades

Hoje passei pela minha Escola Secundária... cheia de vida dos alunos!
Há paisagens, cheiros, sinais que fazem-nos viajar no tempo de tal modo que parece que se sente com intensidade o que já se viveu como se tivesse sido ontem. Saudades... viajei pelo tempo em que ainda era uma canuca mas já cheia de estilo e maluqueiras como quem quer ser mais velha do que é, dos grupos de amigos bem definidos, das rotinas de irmos pro café, dos cantos da escola só nossos, os desgostos amorosos, as rebeldias junto da família, as primeiras grandes aventuras, o viver a vida sem grandes preocupações (o de gozar a vida ao máximo), numa espécie de carpe diem que só o jovem sabe fazer.
Hoje, mesmo sentindo que há coisas que nunca mudam, estamos tão diferentes! Já vivemos tantas coisas... e embora a saudade de tempos irrepetíveis, tão ou mais valiosos que os vividos na vida académica... e embora às vezes deseje voltar a viver o mesmo... não se apaga de mim a ansiedade em ser Relações Públicas. Estou à espera do futuro...

Lila

Santa Paciência

Alguém anda a fazer-me esperar. Alguém anda a ensinar-me o exercício da paciência. Mas eu não tenho. Mas Aguém me anda a mostrar como mobilar a vida de agora com calma e sereniedade. Um passo de cada vez. Um passo de cada vez.

jo

quinta-feira, outubro 06, 2005

Novo desafio

Começei a dar aulas, e as aprendizagens continuam. Hoje tive uma aula especialmente dificil. Tenho dois alunos que apenas tem como único interesse a Ganza e fazem as aulas um verdadeiro inferno. Vou ter que arranjar pós mágicos pra aprender a trabalhar da melhor forma com todos os alunos. Cada dia é um desafio... e cada dia tem que ser um equilibrio...se não ainda dou em maluca...

P

domingo, outubro 02, 2005



Nas imediações da "baixa" de Amesterdão, lá está este pequeno espaço, aconchegado pelo silêncio. Existe tudo, menos o ruído entre as casas. Naquele mesmo espaço, em frente uma a outra, duas igrejas - uma Católica, a outra Protestante.
Muitas das tardes de domingo foram ali passadas; muitas tardes de domingo poderão ser ali passadas...

sábado, outubro 01, 2005

Casa empoeirada

poucas visitas, pouco ânimo...as circunstâncias levam a um empobrecimento de palavras...a um empobrecimento de partilha.
A Nossa casa está cheia de pó...acho que vamos ter que escalonar alguém pra fazer as limpezas.
Tantas coisas estão a acontecer nas nossas vidas...tantas mudanças...tantas conquistas...que ganham mais sabor se forem partilhadas.
Não podemos descuidar o nosso espaço...